quinta-feira, 26 de janeiro de 2012




Comunicação Educacional



Como refere Coutinho et al (2008, p:1) «as TIC são tecnologias tanto cognitivas como sociais”.

Os autores falam da evolução dessas mesmas tecnologias e do que a mudança de paradigmas (aparecimento da Internet) contribuiu e se reflectiu na comunicação educacional.

Passou-se de uma abordagem pedagógica unidireccional para uma construtivista (hipertexto), que privilegia o ensino/aprendizagem colaborativo, focalizado no aluno e nos seus interesses.

Os espaços de educação são hoje formais e informais, o que conduz à questão da volatilidade da informação que circula na rede, como já alguns colegas referiram.

De facto, é necessário que haja uma certa ‘triagem’ no que concerne à informação que circula na rede, pelo que, na minha óptica, no contexto educativo, o alerta deverá partir do docente. Mas é necessário que o aluno esteja disponível para ouvir o professor e receptivo às suas sugestões.

É indesmentível que a selecção é importante, dada a evolução da Web (2.0) – o utilizador já não é só um espectador, mas um produtor de conteúdos – pelo que  a facilidade de criar um sítio (site), onde tudo se pode partilhar, tem os seus ‘perigos’.

Pelo que, para que a informação postada seja de facto relevante e ‘legítima’ é importantíssimo que o autor do blogue – wiki ou podcast – identifique o propósito do mesmo e legitime a origem dos dados.



Bibliografia:



Coutinho, C. & Junior, J. (2008). “Comunicação Educacional: do modelo unidireccional para a comunicação multidirecional na sociedade do conhecimento”. Em M. Martins & M. Pinto (Orgs.). Comunicação e Cidadania - Actas do 5º Congresso da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação. Braga: Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (Universidade do Minho). Acedido a 24-8-2011 em http://193.137.91.100/ojs/index.php/5sopcom/article/viewFile/168/164
Imagem: Google (DR)

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