Comunicação Educacional
Como
refere Coutinho et al (2008, p:1) «as TIC são tecnologias tanto cognitivas como
sociais”.
Os
autores falam da evolução dessas mesmas tecnologias e do que a mudança de
paradigmas (aparecimento da Internet) contribuiu e se reflectiu na comunicação
educacional.
Passou-se
de uma abordagem pedagógica unidireccional para uma construtivista
(hipertexto), que privilegia o ensino/aprendizagem colaborativo, focalizado no
aluno e nos seus interesses.
Os
espaços de educação são hoje formais e informais, o que conduz à questão da
volatilidade da informação que circula na rede, como já alguns colegas
referiram.
De
facto, é necessário que haja uma certa ‘triagem’ no que concerne à informação
que circula na rede, pelo que, na minha óptica, no contexto educativo, o alerta
deverá partir do docente. Mas é necessário que o aluno esteja disponível para
ouvir o professor e receptivo às suas sugestões.
É
indesmentível que a selecção é importante, dada a evolução da Web (2.0) – o
utilizador já não é só um espectador, mas um produtor de conteúdos – pelo
que a facilidade de criar um sítio
(site), onde tudo se pode partilhar, tem os seus ‘perigos’.
Pelo que, para que a informação
postada seja de facto relevante e ‘legítima’ é importantíssimo que o autor do
blogue – wiki ou podcast – identifique o propósito do mesmo e legitime a origem
dos dados.
Bibliografia:
Coutinho, C. &
Junior, J. (2008). “Comunicação Educacional: do modelo unidireccional para a
comunicação multidirecional na sociedade do conhecimento”. Em M. Martins &
M. Pinto (Orgs.). Comunicação e Cidadania - Actas do 5º Congresso da
Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação. Braga: Centro de Estudos
de Comunicação e Sociedade (Universidade do Minho). Acedido a 24-8-2011 em
http://193.137.91.100/ojs/index.php/5sopcom/article/viewFile/168/164
Imagem: Google (DR)
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